Você sabia que o Brasil produz 1 milhão de toneladas de queijo por ano. Um quinto desse total é queijo artesanal, com leite cru – que não passou pelo processo de pasteurização?

Pois é, e boa parte do queijo artesanal brasileiro é vendido informalmente, pois falta ao produto o registro nos serviços de inspeção sanitária, seja municipal, estadual ou federal.

É o caso do queijo artesanal produzido em Alagoa, principal fonte de renda da cidade e uma iguaria apreciada por consumidores de Minas, do Rio de Janeiro e de São Paulo.

O evento tem como parceiros o Programa de Pós-graduação em desenvolvimento rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), a Emater-MG e a instituição francesa CIRAD (centro de pesquisa agrícola para o desenvolvimento internacional).

O workshop contará com as seguintes apresentações:

  • Pecuária e multifuncionalidade em um mundo urbanizado – Jean-François Tourrand (Cirad-Green & MAAF);
  • Queijo artesanal do Serro – Márcio Roberto Silva (Embrapa Gado de Leite);
  • Histórico e realidade do queijo artesanal da região de Alagoa/MG – Júlio César Fleming Seabra (Emater-MG);
  • Caracterização do queijo artesanal produzido em municípios inseridos no Corredor Ecológico da Mantiqueira – geração de renda para agricultura familiar e alimento seguro para os consumidores – Maria de Fátima Ávila Pires (Embrapa Gado de Leite).

Haverá também apresentações de projetos de mestrado e doutorado, projetos de pesquisa, além do estudo de parcerias entre as instituições.

O último dia do evento será destinado a uma visita às queijarias do município de Alagoa-MG. Localizado na Serra da Mantiqueira, Alagoa e um importante polo de produção de queijo artesanal.

Adaptado de Rubens Neiva, Embrapa Gado de Leite

Mais informações sobre o tema, Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

 

Fonte: http://www.foodnewsoficial.com.br/noticias-e-eventos/queijo-artesanal-2/